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Primeira Volta ao Mundo

*Navio General Holbrook (Estados Unidos) - Emigrou neste navio de transporte de tropas da Itália para o Rio de Janeiro logo após o fim da segunda guerra mundial.
*Navio Campos Sales (Brasileiro) – Veio do Rio de Janeiro para Salvador, alojado debaixo da lona, no convés do navio, ainda aos seis anos de idade.
*Saveiro Vendaval (Brasileiro) - Aos 20 anos, foi de Salvador para São Francisco de Assis, a bordo deste saveiro. Uma viagem de apenas 40 milhas, onde conheceu de perto o desconforto do enjôo após comer charque com pirão do escaldado.
*Aos 22 anos, pescou de mergulho em canoa a remo e vela, durante 16 dias entre Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrália. Foi neste período que, apaixonado pelo mar, sofreu uma transcendência e tomou a decisão de dar a volta ao mundo num barco a vela. Não sabia navegar, nunca tinha içado um pano, não tinha barco nem dinheiro, mas só depois ficou sabendo que tinha o principal. Tinha o sonho.
*Corveta Ipiranga (Brasileiro) - Dos 23 aos 24 anos foi de Salvador a Praia do Forte no barco da marinha abastecer o farol de Garcia d’Avila. Na Corveta Ipiranga, foi praticar navegação astronômica e abastecer o Farol de Abrolhos, voltando a Salvador. Depois, ainda praticando navegação astronômica, foi neste barco, de Salvador ao Rio de Janeiro.
*Escuna Santa Cruz (Brasileiro) - Dos 23 aos 27 anos, fez umas 10 pequenas viagens a bordo da escuna de três mastros Santa Cruz, de Lev Smarcevscki, para Cajaíba do Sul, Camamú, Valença, Cairú e outras localidades. Ajudou pessoalmente na reforma da embarcação. Aos 26 anos, já capitão amador, assumiu a função de encarregado de navegação da escuna, sob o comando de Lev Smarcevscki, numa viagem que pretendia ser de volta ao mundo. Foi de Salvador ao Caribe, depois até Porto Rico, passando por mais de 10 ilhas, onde desembarcou para seguir viagem em outro barco.
*Escuna Ariels (Inglesa) - Aos 27 anos, desembarcou do Santa Cruz em San Juan de Porto Rico, para embarcar no Ariels, escuna de bandeira inglesa, com 28m, e 13 pessoas de 8 nacionalidades a bordo, passando por Porto Rico, Bermudas, Açores, Gibraltar, Alicante, Ilhas Baleares até Cannes, Na França.
*Escuna Cruz Mar (Brasileiro) - Aos 28 anos, viajou de Salvador ao Rio de Janeiro a bordo do Cruz Mar, uma escuna de três mastros construída em Camamú e tripulada por marinheiros de Cajaíba do Sul e outros do Rio de Janeiro. Durante um temporal em frente ao Cabo São Tomé, a escuna, por falta de estrutura, rangia que metia medo e o comandante falando pelo rádio dizia, “rezem por nós”. Terminaram chegando bem.
Escuna Maria Farinha (Brasileiro) - Aos 29 anos, viajou de Recife a Salvador na escuna Maria Farinha, tendo no comando um velho e experiente mestre pernambucano, que sabia de cor todos os acidentes geográficos que iam aparecendo sem olhar as cartas.
*Veleiro Concorde (Francês) - Aos 30 anos, fez uma viagem de Salvador a Cape Town, (África do Sul) a bordo do veleiro francês de regatas Concorde. Pegou vários temporais, rasgou até uma vela já remendada, mas chegou bem. Foi nesta viagem em que havia apenas duas pessoas a bordo, Pierre Chassin o comandante e Aleixo Belov o tripulante, em que sempre um trabalhava enquanto o outro dormia, que descobriu que podia perfeitamente levar o barco sozinho. Foi nesta viagem que tomou a decisão de que daria a volta ao mundo, sim, mas seria em solitário. Descobriu que era mais fácil levar o barco sozinho que administrar relacionamentos a bordo.
*Veleiro Kotic (Brasileiro) - Aos 33 anos, foi de Salvador para o Rio de Janeiro com Oleg Belly, a bordo do Kotic. Descobriu uma nova maneira de navegar, calma e descontraída, ouvindo muita música, o barco saindo do rumo sem ninguém ligar, mas chegando sem problemas.
*Veleiro Três Marias (Brasileiro) – iniciou a construção do veleiro 3 anos antes de completar 37 anos, quando saiu a bordo do Três Marias em 16/03/80 para dar a primeira volta ao mundo em solitário. Percorreu 25.785 milhas (via Panamá, Oceano Pacífico, Oceano Índico Sul e Cabo da Boa Esperança). Sendo sua primeira viagem em solitário, viajou com bastante prudência. Visitou apenas 16 portos, e voltou após 14 meses, em 23/05/81. Recebeu o diploma da Marinha do Brasil, de ter sido o primeiro navegador a dar, em solitário, uma volta ao mundo em veleiro de bandeira brasileira.

Segunda Volta ao Mundo

*Veleiro Três Marias (Brasileiro) - Aos 43 anos, saiu novamente a bordo do Três Marias em 15/03/86  para dar a segunda volta ao mundo em solitário. Percorreu desta vez 29.741 milhas (via Panamá, Oceano Pacífico, Oceano Índico Norte, Mar Vermelho e Mar Mediterrâneo). Aproveitou mais a viagem e visitou 47 portos em 21 meses, voltando em 19/12/87.
*Veleiro Kotic II (Brasileiro) - Aos 48 anos, saiu de Ushuaia a bordo do Kotic II, comandado por Oleg Belly, para Port Williams, Toro, Cabo Horn, atravessar o Drake e chegar à Antártida onde parou em pelo menos 10 ancoradouros antes de voltar a Ushuaia, na Argentina. A viagem durou ao todo aproximadamente 45 dias.

Terceira Volta ao Mundo

*Veleiro Três Marias (Brasileiro) - Aos 57 anos, saiu em 23/09/2000 mais uma vez a bordo do Três Marias para dar a terceira volta ao mundo em solitário. Percorreu 27.427 milhas (via Panamá, Marquisas, Hawai, Austrália, Indonésia, Mauritius, Reunion, Durban, Por Elizabeth, Cape Town e Salvador). Desta vez, convidou a família para conhecer os locais que mais gostava. Visitou 20 portos em 17 meses e voltou em 02/03/2002. Durante esta viagem começou a pensar e projetar o seu novo barco que iria construir, um veleiro escola, onde poderia transmitir aos jovens brasileiros, o que aprendeu pelos caminhos do mundo. Não queria que estes conhecimentos se perdessem.
*Veleiro Kotic II (Brasileiro) - Aos 64 anos, fez uma viagem de Carmelo, Uruguai a Salvador e outra do Caribe a Rockland, EUA, a bordo do Kotic II, com Oleg Belly. Também velejou depois entre Rockland e a costa do Maine, quase no Canadá, no mesmo Kotic II.
*Aos 65 aos, fez Miami-Nassau, ida e volta de navio.

Quarta Volta ao Mundo

*Veleiro Escola Fraternidade (Brasileiro) - Aos 66 anos fez várias viagens testando o Fraternidade, para Camamu, várias vezes para Garapuá, em Morro de São Paulo, e uma ida e volta para Fernando de Noronha. Zarpou em 16 de janeiro de 2010 para dar sua quarta volta ao mundo, desta vez com uma tripulação de estudantes convidados. Percorreu 30.816 milhas em 21 meses de viagem, retornando ao porto de Salvador em 22 de outubro de 2011.
*Veleiro Escola Fraternidade (Brasileiro) - Aos 70 anos, em 27 de outubro de 2013, saiu de Salvador em direção à Antártica a bordo do Fraternidade, levando nove tripulantes. Percorreu 8.039 milhas náuticas, passando por 15 portos. Retornou em 15 de março de 2014.

Quinta Volta ao Mundo

Veleiro Escola Fraternidade (Brasileiro) - Aos 73 anos partiu de Salvador em direção ao Alaska, passando por Galápagos e Havaí. De lá, desceu pela costa oeste dos EUA e completou sua quinta volta ao mundo. Percorreu um total de 34.061 milhas náuticas. Visitou 31 portos em 20 meses, retornando em 03/08/2018.

Viagem à Antártica

É preciso entender o óbvio, que na Antártica só se para no raso, a uns 3 ou até 5 metros de lâmina de água, senão passa um iceberg de 500 toneladas e nos leva com tudo. Não tem âncora que se sustente. Mesmo que a âncora seja inicialmente lançada no fundo, depois você será obrigado a dar ré, folgando a corrente, até o barco ficar no raso e passar dois ou três cabos amarrados nas pedras da margem, para o barco não sair da posição. Quando os icebergs grandes aparecem, eles encalham muito antes de nos atingir, enquanto os pequenos são bem-vindos e não nos assustam.

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